sábado, 21 de maio de 2011

Vanessa

                                                         
Vanessa que danças em minha mente
 És minha eterna ilusão  
Não possuis forma ou destino iminente
És vulto negro em meu coração
Seu corpo pálido, tal como tela ainda limpa
Não exprime nenhuma reação
Em minhas mãos tenho pincel e tinta
Em teus olhos promessa de eterna solidão
Fazes parte de mim como queria fazer parte de ti
Tentativas de dar-te passado e futuro correm em vão
Tentando encontrar-te eu me descobri
Confundem-se autor e personagem nessa estranha obsessão
Imaginário amor platônico por ti confesso que sempre senti
Vanessa. Ilustre ou sombrio ser inanimado?
Desisto de tentar dar forma alguma a ti
Não posso criar algo se já foi criado

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